Atualmente o repolho, o açaí e a romã estão na lista dos superalimentos da moda. Definidos como “alimentos ricos em nutrientes que oferecem benefícios para a saúde”, eles são mesmo o segredo para uma dieta saudável?
Você pode ficar surpreso em saber que não existe uma lista de critérios científicos oficiais que definam o que é exatamente um “superalimento”. Embora a maioria seja muito saudável, é ilusão esperar que um ou dois alimentos melhorem significativamente a saúde ou previnam uma doença, principalmente quando fazem parte de uma dieta que já é deficiente.
Em vez de focar apenas nas últimas tendências dos superalimentos, existe um jeito melhor de tirar vantagem de uma alimentação saudável: montando uma superdieta. Escolher diversos alimentos nutritivos de todos os grupos alimentares – frutas, vegetais, grãos, laticínios e proteínas – ajuda a garantir uma ingestão balanceada de nutrientes necessários para uma boa saúde.
E aqui estão três formas de incluir itens mais saudáveis em sua dieta.
1) Diversifique a sua escolha frutas e verduras
Frescas, congeladas, enlatadas ou secas, frutas e verduras são fontes importantes de muitos nutrientes essenciais e, também de compostos vegetais conhecidos como fitoquímicos. Fibra alimentar, potássio e vitamina C são alguns dos muitos nutrientes presentes nas frutas. Já as verduras apresentam diferentes combinações de nutrientes de acordo com sua cor e tipo:
- verduras verde-escuro são as que fornecem mais vitamina K;
- vegetais vermelhos e laranja fornecem mais vitamina A;
- leguminosas fornecem mais fibra alimentar;
- vegetais ricos em amido fornecem mais potássio
É importante pensar em variedade na hora da escolha. Frutas e verduras estão associados à redução do risco de muitas doenças crônicas, inclusive doenças cardiovasculares, e podem nos proteger contra certos tipos de câncer.
2) Dê preferência aos grãos integrais
Grãos integrais – cujo gérmen e farelo foram preservados – são fonte de diversos nutrientes, tais como: fibra alimentar, ferro, zinco, manganês, magnésio, cobre, tiamina, niacina, vitamina B6, fósforo, selênio, riboflavina e vitamina A. Pesquisas indicam que a ingestão de alimentos integrais pode diminuir o risco de doenças cardiovasculares e está associada a um peso corporal mais baixo.
3) Saiba que proteína você está comento
Alimentos do grupo das proteínas – frutos do mar; carnes, aves e ovos; e leguminosas, nozes, castanhas, sementes e derivados de soja – são fontes importantes de nutrientes, tais como as vitaminas do complexo B, selênio, fósforo, zinco, cobre, vitamina D e vitamina E.
Além disso, os frutos do mar são fonte dos ácidos graxos ômega 3 EPA e DHA, nutrientes que comprovadamente contribuem para a prevenção de doenças cardíacas.
Antes de terminar, também vale lembrar que os laticínios podem contribuir para uma dieta saudável. Para que não tem alergia ou intolerância a lactose, vale à pena incluir leite, queijos e iogurte na dieta: eles fornecem muitos nutrientes essenciais, incluindo fósforo, vitamina A, vitamina D (em produtos fortificados com vitamina D), vitamina B12, proteína, potássio, zinco, magnésio e selênio. Pesquisas mostram uma relação entre a ingestão de laticínios e uma melhor saúde óssea, principalmente em crianças e adolescentes, bem como à redução da pressão arterial em adultos e do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
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