Os benefícios flexíveis melhoram a experiência de trabalho do funcionário. Saiba mais

Benefícios flexíveis: uma ferramenta importante para o RH Leia mais:

15 Setembro 2020

Conheça a utilização correta dessa modalidade, que dá opções de escolha de benefícios para o colaborador, criando novas experiências no trabalho.

Como funciona o benefício flexível

Imagine duas pessoas, Maria e João, que acabaram de ser contratados por uma mesma empresa. Maria é uma mulher solteira de 36 anos cujo programa predileto é ir a cinema e shows. Gosta de exercitar-se pelo menos três vezes por semana porque acredita que a atividade física a ajuda a manter o equilíbrio mental. João é um homem casado de 44 anos, que gosta muito de interações sociais com seus colegas de trabalho e adora passar todo seu tempo livre em casa, cuidando do filho de 3 anos.

Como profissionais com perfis diferentes e necessidades específicas, os dois recém-contratados optaram por receber plano de benefícios distintos, chamados de benefícios flexíveis. Para Maria, fazia sentido escolher créditos de vale-cultura e de academia. Para João, o auxílio-creche e o vale-refeição farão toda a diferença.

Embora Maria e João sejam personagens hipotéticos, empresas que começam a implantar programas com cartões de benefícios flexíveis, benefícios inovadores nas empresas, com diversas opções de benefícios aos seus trabalhadores são reais – e cada vez mais numerosas. “O modelo de benefícios flexíveis está ganhando espaço. A cada dia, mais empresas desejam aumentar o número de opções de benefícios flexíveis para a escolha do trabalhador. Esse é o real conceito de benefício flexível: franquear escolhas de benefícios ao trabalhador”, afirma Willian Tadeu Gil, diretor de Relações Institucionais da Sodexo Benefícios e Incentivos. “As empresas que o adotam benefícios flexíveis buscam adequar suas práticas às políticas de benefícios difundidas em vários outros países ou desejam ser vistas como inovadoras e focadas na experiência de seus colaboradores.”

O que são planos de benefícios flexíveis?

Há diversos tipos de benefícios nas empresas. O mercado de benefícios flexíveis, segundo Willian, passou por uma transformação recente. “Até alguns anos atrás, ele era composto basicamente por três pilares: o do vale-transporte, o PAT, que é o programa de alimentação do trabalhador, com vale-alimentação e vale-refeição, e o vale-cultura”, afirma o executivo.

Dentre as várias alterações na legislação propostas pela Reforma Trabalhista de 2017, houve a criação de outros valores pagos pela empresa aos seus trabalhadores sem a configuração de salário. Seriam, portanto, novos pacotes de benefícios, como por exemplo ajuda de custo, diárias para viagens, prêmios e abonos.

Com uma gama aumentada de benefícios, passou a fazer mais sentido oferecer ao trabalhador a opção de escolher pelos que atendem suas necessidades específicas. “É isso que são benefícios flexíveis”, diz Willian. “Dentro de uma cartela de opções, o colaborador da empresa pode selecionar os que prefere.”

Nesse sentido, com esse pacote de benefícios flexíveis, o funcionário da empresa se transforma no centro da questão, no tomador de decisão. “O foco passa a ser a experiência do trabalhador.” Por outro lado, para a empresa, a flexibilidade funciona como uma ferramenta de gestão de pessoas, já que ela aumenta o índice de satisfação do colaborador.

No infográfico abaixo, mostramos o que são benefícios flexíveis e as vantagens dos planos de benefícios flexíveis para o trabalhador e a para a empresa, além de quais são os benefícios que podem compor a cartela flexível.

O que são benefícios flexíveis Como as empresas podem adotar benefícios flexíveis Como usar benefícios flexíveis

Como usar benefícios flexíveis?

Willian conta que existe atualmente uma certa desinformação quando o tema é benefícios flexíveis nas empresas. “Talvez pela novidade do tema no Brasil”, pondera.

“É importante lembrar que benefício flexível significa franquear a escolha dos benefícios ao trabalhador. Não significa utilizar algum benefício específico sem observar a sua correta destinação” diz Willian.

Ele enfatiza ainda que, “como são planos de benefícios, eles têm incentivo fiscal e regras próprias de utilização”. “Por isso, é falsa a ideia de que é possível usar os créditos destinados a, por exemplo, auxílio-alimentação para pagar aplicativos de streaming”.

“Usá-los para outra finalidade pode configurar desvio de finalidade, que traria uma série de consequências negativas.”

De qualquer forma, Willian argumenta que o mercado está evoluindo no entendimento sobre gestão de benefícios flexíveis e que há uma ótima oportunidade a ser explorada pelos RHs na construção da jornada de experiência de seus colaboradores, além, é claro, de contar com valiosas ferramentas de gestão.

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Este artigo sobre benefícios flexíveis é resultado de uma parceria da Sodexo com o Projeto Draft.


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