Por Jennifer Williamson, Vice-Presidente Sênior de Comunicação Corporativa, Sodexo USA
Em maio de 2013, a Sodexo e a OCDE iniciaram uma parceria que tem como objetivo compreender melhor e promover a Qualidade de Vida como um fator de progresso e desenvolvimento.
Durante a primeira Conferência de Qualidade de Vida da Sodexo, Mari Kiviniemi, Vice-Secretária Geral da OCDE e ex-primeira ministra da Finlândia, discutiu o trabalho da organização. As pesquisas mostraram que a qualidade de vida depende de emprego, educação e saúde.
Ela destacou que governos e líderes sociais são responsáveis por reduzir a desigualdade e promover o bem-estar dos indivíduos. Nos últimos anos, países em todo o mundo têm buscado a estabilidade após a crise econômica. Muitas nações que integram a OCDE enfrentam baixo crescimento, taxas de desemprego persistentemente altas e aceleração da desigualdade. Segundo Kiviniemi, reduzir a desigualdade social é uma iniciativa economicamente inteligente, bem como uma motivação moral, social e política. Os estudos da OCDE mostram que níveis elevados de desigualdade prejudicam o crescimento econômico de longo prazo. A desigualdade afeta todos os aspectos da vida, inclusive as oportunidades de emprego, o acesso à educação e a capacidade de ter uma vida longa e saudável.
Kiviniemi descreveu diversas iniciativas da OCDE para rever esse problema:
Iniciativa Por Uma Vida Melhor da OCDE. Através deste programa, a OCDE está mensurando e comparando a posição dos países em relação a uma série de medidas de bem-estar, tais como saúde, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, educação, renda e outros. A iniciativa também inclui o Índice para uma Vida Melhor.
Esta ferramenta on-line convida os cidadãos a criar seu próprio índice de bem-estar e compartilhar sua visão com a OCDE. Mais de 90.000 pessoas compartilharam sua opinião sobre o que é mais importante para as suas vidas. Saúde, educação e estar satisfeito com a própria vida ocupam as primeiras posições na lista.
Indicadores nacionais de bem-estar. O mundo está fazendo do bem-estar uma prioridade. Indicadores nacionais de bem-estar estão sendo desenvolvidos em países como Reino Unido, Japão, Áustria, México e outros.
Iniciativas setoriais. Empresas líderes em seus segmentos como a Sodexo e a Steelcase estão implementando políticas de bem-estar em ritmo mais acelerado do que os próprios governos.
Com base nas respostas no site, a OCDE constatou a existência de três áreas críticas para a melhoria da qualidade de vida:
Emprego. Ter um emprego é um dos determinantes mais poderosos da qualidade de vida. Entretanto, o número de jovens que não frequentam a escola, estão desempregados e não recebem capacitação profissional é alarmante em muitos países. É necessário implementar medidas que gerem mais vagas, assim como empregos melhores. Isto diminuirá o desemprego e aumentará os níveis de bem-estar.
Educação e qualificação. Todos precisam ter acesso a educação de qualidade e a oportunidades de treinamento e capacitação. As escolas precisam preparar os alunos para um mundo no qual eles deverão se ajustar constantemente a novas tecnologias, novos modelos de negócio e novas formas de trabalho. As pessoas também precisam ter habilidade para trabalhar em equipe, empreender, e ser flexíveis e resilientes.
Saúde. Tornar os sistemas de saúde sustentáveis é uma das principais tarefas de todos os países industrializados e daqueles cuja população está envelhecendo.
Em seu trabalho para promover esses objetivos, a OCDE tem notado os benefícios da maior colaboração entre os setores público e privado. A parceria com a Sodexo é um exemplo do trabalho conjunto de líderes dos setores público e privado para a criação de prioridades estratégicas, tais como o aumento do bem-estar no mundo.