Entenda o conceito de worklife, as tendências do futuro do trabalho e melhore sua gestão de pessoas

​​Conheça as principais tendências em worklife para os próximos anos

31 Julho 2023

Jornadas flexíveis, humanização… coloque em prática os principais atributos das empresas do futuro e mantenha-se competitivo na guerra de talentos

Já parou para pensar até que ponto valem aquelas máximas que questionam se você vive para trabalhar ou trabalha para viver? Está claro que, principalmente após a pandemia, nossa relação com o que fazemos na vida pessoal e profissional mudou.

Atualmente, sabe-se que o mais interessante é equilibrar tudo para ter motivação e felicidade. As estruturas pré-pandemia ficaram no passado, assim como os modelos engessados de trabalho. Quer saber o que esperar do worklife nos próximos anos? Vem com a gente! Neste artigo você vai descobrir:

O que é worklife balance?

Esse é o termo que resume os anseios do trabalhador moderno: equilibrar as demandas da carreira e da vida pessoal. Quem não quer? Só que agora as empresas estão começando a entender que têm papel fundamental nisso. Aquelas que não oferecem ferramentas para que os profissionais consigam alcançar essa meta perderão os talentos.

 

Nessa esteira, as companhias estão virando a chave, mudando o mindset do RH humanizado e fazendo ajustes para que o profissional e o pessoal coexistam - e todos saiam beneficiados.

Segundo o estudo The Work Trend Index, além do salário, os cinco principais pontos que o funcionário espera da empresa são: cultura positiva (46%), benefícios de saúde mental e bem-estar (42%), propósito (40%), jornada de trabalho flexível (38%) e mais tempo de férias remuneradas (36%).

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Confira as principais tendências em worklife para os próximos anos:

1. RH assume papel estratégico

O departamento de RH ganha cada vez mais protagonismo a partir do entendimento de que as pessoas são parte estratégica do negócio. Daqui para frente, o pessoal de Recursos Humanos vai estar no centro, conectando todas as áreas da companhia em uma empresa humanizada.

Dentre as funções mais importantes está a otimização de processos e decisões com apoio da tecnologia - o people analytics é uma ferramenta poderosa! Muito além do recrutamento, cabe ao RH acompanhar e intervir na vida dos trabalhadores para garantir o melhor para eles e, consequentemente, para a produção e para os resultados positivos do negócio.

2. Menos dias de trabalho? 
Alguns profissionais poderão, sim, viver a tão sonhada semana de trabalho de quatro dias. As empresas estão dispostas a testar esse modelo de jornada de trabalho que reduz a sobrecarga sem que haja mudança na produtividade – a ideia é justamente que, se estiver mais descansada, a pessoa produz ainda mais e melhor.

Mas vale ressaltar que, infelizmente, nem todo mundo deve ser contemplado nessa ideia. Isso porque tudo depende da função desempenhada. Alguém que atue em uma linha de montagem, por exemplo, certamente entregará menos com a redução da jornada, resultando em perda no final da cadeia.

3. Humanização nas relações de trabalho 
Cada vez mais o chamado “1:1” ou “one on one”, aquela reunião somente entre gestor e colaborador, está sendo colocado em prática. Se antes as equipes esperavam o fechamento de determinados ciclos para receberem feedbacks, agora eles acontecem a todo momento. As conversas diárias para alinhamentos e as mudanças de rota durante o percurso se mostram muito mais eficientes. E estamos falando de conversas muito específicas, com foco total em cada colaborador.

Além de garantir melhor produtividade, esse papo mais recorrente permite que o líder entenda os anseios do colaborador, atue nos gaps, indique programas de desenvolvimento individualizados, o mantenha motivado e ainda ajude a pensar em seu plano de carreira. Sempre olhando para o momento pessoal de cada um, já que as fronteiras entre vida e trabalho estão cada vez mais flexíveis. 
 4. Saúde é o que interessa! 
Com os altos índices de burnout e diversos outros problemas de ordem da saúde mental do trabalhador, é fundamental manter o olhar atento a cada profissional. Nesse sentido, mais do que as conversas sinceras e acolhedoras por parte da liderança, é preciso proporcionar ferramentas para que o funcionário realmente consiga ter mais qualidade de vida e saúde mental no trabalho.

Detectar sinais e tratar a Síndrome de Burnout antes que evoluam para diagnósticos dependem de soluções onde os benefícios corporativos voltados ao colaborador, como GymPassum cartão destinado à atividade física, e o Apoio Pass, que oferece suporte social e psicológico são o opoio necessário a seus funcionários e familiares.

  
5. Fim do escritório tradicional 
O trabalho remoto se comprovou eficiente e muitas empresas estão adotando esse modelo ou mesmo o híbrido. Nesse sentido, os escritórios se transformaram, virando verdadeiras estações de trabalho – a denominação faz todo o sentido, pois ele passa a ser um local de passagem.

Sem mesas fixas, com poucas barreiras, mais espaços integrados e uma organização pensada no modelo colaborativo, o funcionário vai até o ambiente de trabalho com propósito para entregar o seu melhor.

6. Expediente flexível 
Quem disse que a gente só rende bem das 9h às 17h ou em horários pré-estabelecidos? A pandemia comprovou que, quando fazemos o horário mais adequado à nossa rotina familiar, desempenhamos muito melhor as nossas atividades.

É claro que é preciso acordar os horários com o time e determinar períodos em que seja importante a participação de todos, mas nada muito engessado. A palavra de ordem é flexibilização. Porque o que realmente importa é entregar um trabalho de qualidade no final do dia. 
  
7. Paixão pelo trabalho 
Não dá mais para segurar o funcionário que não faz o que gosta. É preciso ajudá-lo a encontrar o que o move para que ele tenha motivação profissional. Por isso, vale acompanhá-lo e propor movimentações laterais para manter o talento na empresa sempre motivado, seguindo uma carreira dentro do que o satisfaz. 
  
8. Nada fica da porta pra fora! 
Cada vez mais, a vida pessoal importa e é levada em conta para garantir mais produtividade no trabalho. Nessa esteira, para criar um ambiente inclusivo e produtivo, as empresas investem fortemente na área de Diversidade de Inclusão (D&I). Todos são bem-vindos e acolhidos, há grupos representativos que garantem a convivência harmoniosa no ambiente de trabalho e ações que promovem a inclusão.

ESG também assume papel estratégico para a humanização no trabalho nas companhias, já que é função de todos zelar pelos objetivos sociais e causas ambientais. Para as empresas, atuar em conformidade com os padrões ESG ainda melhora a competitividade e a reputação. 
  
Concluindo 
futuro do trabalho está diretamente ligado ao bem-estar dos colaboradores. Cada vez mais, a saúde mental no ambiente de trabalho e o worklife balance, o tão sonhado equilíbrio entre vida pessoal e carreira, faz sentido e pesa nas escolhas dos profissionais.

Destacamos as principais tendências em worklife para os próximos anos: um RH humanizado com papel estratégico, jornadas de trabalho flexíveis, relações humanizadas, foco na saúde mental do trabalhador, benefícios para funcionários, fim dos escritórios tradicionais, empresas com plano de carreira, diversidade, equidade e inclusão nas companhias.

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