Quer manter os melhores talentos? Aprenda a lidar com o job hopping!
14 Agosto 2023
Entenda o que é essa tendência e como você pode evitar que os índices de turnover impactem a sua empresa
Há um novo grupo de profissionais no mercado de trabalho: eles mudam de empresa a todo momento, motivados por salários melhores, maior flexibilidade, benefícios corporativos mais atrativos e muitas outras condições. Essa tendência ganhou o nome de job hopping - ou "pular de emprego", na tradução para o português.
Tal movimentação é cada vez mais comum e tem um impacto gigante no mercado. Você sabe qual é e como lidar com tudo isso? É o que mostramos neste artigo. Fique conosco e veja:
O que é job hopping?
Como falamos, trata-se de uma mudança frequente de trabalho, muito comum aos profissionais com menos de 34 anos, de acordo com a BBC. Sim, aquela busca pelo "emprego de uma vida só" ficou no passado. Agora, o comum é pular de companhia em companhia em busca de um ambiente - e de condições - que se encaixem em suas rotinas e planejamentos.
Para se ter uma ideia, segundo dados do Ministério do Trabalho e da Previdência, 24,4% dos jovens que possuem entre 18 e 24 anos costumam ficar menos de três meses em um mesmo cargo. Esse período também foi identificado junto a 2,43 milhões de profissionais entre 30 e 39 anos.
Mas o que leva a essa movimentação/inquietação? Uma mistura de novos hábitos, busca por satisfação pessoal e profissional, sede de conhecimento e muitas outras características relacionadas. O job hopping reflete tudo isso. É, inclusive, uma tendência que vem na sequência de diversas outras, como a Grande Renúncia. Ambas ganharam força depois que a valorização do bem-estar e de melhores condições de trabalho também entraram em pauta.
Muitos profissionais, portanto, buscam novas formas de se relacionar com suas tarefas do dia a dia - e isso implica em experimentar diferentes ambientes e experiências de trabalho.
Retenção de talentos: dá para combater o job hopping?
A resposta é não. O certo é aprender a lidar com essa tendência. E a primeira lição de casa é justamente entender o que tem levado as pessoas a trocarem de trabalho a todo momento. É uma busca por horários flexíveis? Os benefícios corporativos não estão agradando? Não há oportunidades de crescimento? Falta de segurança psicológica? É pela necessidade de se deslocar diariamente para o escritório?
Avaliar a percepção do público é essencial para incorporar soluções na política da companhia e, assim, oferecer o que eles estão buscando. Em seguida, é necessário oferecer a melhor employee experience possível. Ou seja, assegurar que a jornada dentro da companhia seja satisfatória como um todo, sempre com abertura para diálogos, críticas e sugestões. Em suma, trabalhe três aspectos fundamentais:
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Alinhe expectativas: diga o que a empresa espera desse colaborador e entenda o que ele pretende oferecer para a companhia.
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Identifique os pontos fortes: maximize o potencial das pessoas que integram seu time. Dê oportunidades reais, reconheça os feitos e invista no desenvolvimento contínuo de habilidades e competências.
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Cultura do feedback: trabalhe a escuta ativa sempre. Está aí um grande estímulo para fazer as pessoas ficarem mais tempo em seus empregos.
Não é mais uma questão salarial
Tenha em mente que a remuneração não segura mais as pessoas em um emprego. Como as buscas por qualidade de vida, bem-estar e de realização cresceram, outros critérios têm pesado bastante na decisão.
Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pela Robert Half, 57% dos profissionais dão maior preferência aos benefícios corporativos do que para o salário em si. Outro levantamento feito pela consultoria mostrou que 93% dos entrevistados gostariam de ter a possibilidade de escolher as opções que recebem. Um reflexo desse comportamento que estamos falando.
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Se não pode com ele, tire o melhor proveito dele
Saiba que o job hopping estará presente no dia a dia. É inevitável. Cabe a você saber extrair aspectos positivos dessa m ovimentação. Olha só:
1. Pessoas que mudam frequentemente de emprego, geralmente, têm boa capacidade de adaptação. São dinâmicas, criativas e trazem experiências diversas. Mesmo que fiquem pouco tempo, podem trazer grandes contribuições. Saiba extrair todo esse potencial e reconheça as suas ações para que se motivem a ficar mais tempo.
2. Ouça o que esses profissionais têm a dizer. Como já vivenciaram várias culturas corporativas, podem facilmente ajudar a melhorar a sua.
3. Muitas pessoas trocam de trabalho porque sentem que ali não estão dando o melhor de si. Reconhecer essa condição é um passo importante para a mudança - e também para conseguir ter performances individuais melhores.
Concluindo
O job hopping é uma tendência que dificilmente será passageira. Por isso, cada empresa deve aprender a lidar com esse comportamento que vem ganhando o mercado. Saber extrair aspectos positivos de tal movimentação e oferecer a melhor experiência possível ao colaborador são os pilares para a empresa ter ganhos nesse novo contexto.
Um percurso satisfatório, com escuta ativa, benefícios adequados e oportunidades de crescimento/desenvolvimento, farão os melhores talentos ficarem mais tempo por aí.
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