Bateria social: o que fazer quando acaba?

Todos trabalhando no escritório. Pandemia. Todos para casa. Passa a pandemia. Todos para o escritório. Escrevemos essas frases bem curtinhas porque foi tudo assim, né? Bem brusco, rápido, inesperado. E quando essas coisas acontecem, inevitavelmente mexem com a gente. Tanto o psicológico quanto o físico.

E agora que o retorno ao trabalho presencial é uma realidade (e em cada vez mais dias da semana), a nossa bateria social dá aquela descarregada. É comum. Quer entender como tudo isso funciona e de quais formas equilibrar a disposição para interagir? Fique conosco para ver:

• O que é bateria social?
• Como regular a vontade de interagir no retorno ao trabalho?

O que é bateria social?

Já ouviu falar sobre ela? Significa o tamanho/volume da nossa disposição e da energia que temos para interagir com as pessoas. Nem sempre ela está cheia. E tudo bem. É normal acordar alguns dias com menos ânimo para conversar. Ou então, em outros, ter mais vontade de interagir.

Depois da pandemia, essas oscilações aumentaram bastante. Isso porque nos acostumamos a trabalhar mais tempo em casa, isolados dos colegas. Com a volta ao presencial (em cada vez mais dias da semana), a bateria de muita gente tem desregulado. O resultado? Sintomas como cansaço extremo, insônia, irritabilidade, dor de cabeça e até mesmo falta de atenção. São sinais alarmantes, que podem atrapalhar a performance e os relacionamentos.

Pensando coletivamente, é algo que impacta diretamente a equipe, uma vez que as entregas e a harmonia de modo geral costumam ser afetadas. Por isso, é fundamental falar sobre o tema para instruir os colaboradores e também adotar algumas posturas importantes. Vamos ver como?

Como regular a bateria social no retorno ao trabalho?

O RH é fundamental nesse processo. Para se ter uma ideia, muitos especialistas comparam as interações sociais com os exercícios físicos. O cérebro fica extremamente cansado quando temos muitas trocas e faz o corpo "desligar" de alguma maneira - por isso, o cansaço extremo. Como já não estávamos tão acostumados, sobretudo depois da pandemia, o organismo precisará mesmo de uma readaptação. Olha só como contribuir para que ela aconteça da melhor maneira:

• Fale sobre o tema: aborde o assunto para instruir as pessoas. Explique o que é, convide especialistas e incentive a troca de experiências.
• Ouça com empatia: tenha um canal sempre aberto para a troca. As pessoas devem se sentir à vontade para demonstrar que não estão felizes com aquela configuração - ou então que estão satisfeitas. Busque entender os motivos para que, juntos, pensem em uma forma de adaptar a rotina.
• Faça pesquisas: busque ouvir a opinião coletiva. Estruture rodadas para entender o clima, o que as equipes estão pensando e desejando.
• Transforme feedbacks em melhoria: pegue todas essas opiniões e as use para pensar em evoluções. As pesquisas nunca devem ser feitas só para constar, hein? Converta tudo em mudanças positivas.
• Seja mais flexível: as pessoas estão mais acostumadas com flexibilidade, principalmente para irem a consultas médicas ou resolverem questões pessoais. Procure entender essas necessidades e instrua a liderança para que seja mais adaptável a novos formatos.
• Incentive a prática de exercícios físicos: a qualidade de vida no trabalho depende também de um corpo saudável. Então, estimule isso junto às equipes! É muito bom para regular a bateria social. E aqui, a oferta de um vale-academia, pode fazer toda a diferença.
• Ajude a garantir uma alimentação adequada: refeições saudáveis e nutricionalmente ricas também ajudam a dar mais disposição! Você pode contribuir disponibilizando benefícios corporativos, como vale-alimentação e vale-refeição.
• Respeite as características de cada um: tem gente que não gosta muito de interagir. Não adianta forçar ou então condenar aquela pessoa. Respeite as individualidades.
• Evite deslocamentos desnecessários: você também pode contribuir concentrando as tarefas que exigem a presença em dias específicos. Nunca faça uma pessoa se deslocar só para ir a uma reunião, por exemplo.
• Dê folgas: que tal liberar o pessoal mais cedo na sexta? Ou então um day off no aniversário? Tudo isso conta!

Concluindo

Tanto no trabalho quanto na vida pessoal, o importante é manter um equilíbrio entre as interações sociais e momentos mais intimistas, de descanso. Assim, a bateria não descarrega com tanta facilidade. O RH pode ser um grande aliado disso tudo, tanto pensando em ações interessantes quanto orientando a liderança a seguir por esse caminho.Pode ter certeza: ao respeitar as características e os limites de cada pessoa, todos só têm a ganhar. Quer ajuda nesse processo? Entenda como os benefícios corporativos podem ajudar a regular a bateria social. Peça um contato!